doenças auto-imunes

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

continuação de sintomas

Porém, não existe nenhum exame laboratorial ou de imagem que confirme o diagnóstico de fibromialgia. Na verdade, estes exames só servem para se descartar outras causas de dor crônica. A presença de sinais inflamatórios nas articulações (artrite), lesão muscular, alterações laboratoriais ou lesões neurológicas ao exame físico, descartam o diagnóstico de fibromialgia.

O grande problema é quando a fibromialgia ocorre concomitantemente com outras doenças que também cursam com dores difusas como osteoartrite, polimialgia reumática e artrite reumatóide (leia:
ARTRITE REUMATÓIDE), por exemplo. Nestes casos o diagnóstico pode ser um desafio e tanto para os médicos.

É importante saber que, se por um lado a fibromialgia não é uma doença que acarrete risco de morte ou cause deformidades, por outro os sintomas podem ser incapacitantes, determinado uma péssima qualidade de vida ao paciente

Leia mais: http://www.mdsaude.com/2008/12/fibromialgia.html#ixzz19Wt9nUIh
Dor de cabeça tipo enxaqueca ou cefaléia tensional também são comuns de ocorrer (leia: DOR DE CABEÇA - ENXAQUECA, CEFALÉIA TENSIONAL E SINAIS DE GRAVIDADE)

Outro sintoma típico é a fadiga crônica. É uma completa falta de energia com sensação de pernas e braços pesados e dificuldade de concentração, às vezes denominada pelos pacientes como "cérebro cansado". É muito comum a associação da fibromialgia com a síndrome da fadiga crônica (leia:
SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA)

Muitos doentes apresentam também queixas relacionadas ao sono, como sono leve e ausência de descanso após acordar. Alguns trabalhos mostram que esses pacientes não conseguem se manter no estágio 4 do sono, que é o do sono profundo.

Outros sintomas incluem: problemas de memória, olhos secos, palpitações, tonturas, síndrome do intestino irritável, formigamentos, flutuações constante de peso, vontade constante de urinar e alterações do humor.

A associação com a depressão e distúrbios de ansiedade é muito comum. Cerca de 70% dos pacientes com fibromialgia desenvolverão um dos dois distúrbios ao longo da vida.

Exames de imagem mais modernos conseguiram demonstrar que pacientes com fibromialgia apresentam sinais precoces de envelhecimento do cérebro, com redução da área cinzenta (local do cérebro onde ficam os neurônios).


Leia mais: http://www.mdsaude.com/2008/12/fibromialgia.html#ixzz19WscXn3w

sintomas

O quadro clínico é de dor difusa, que pode envolver músculos, ligamentos e tendões. Muitas vezes o doente refere sensação de articulações inchadas, o que na verdade é realmente apenas uma sensação, já que o edema não é comprovado ao exame físico.

Quando questionados aonde dói, muito respondem: dói tudo. São dores constantes e que pioram ao toque. O paciente com fibromialgia tem um limiar para dor mais baixo, ou seja, estímulos dolorosos de intensidade igual são muito mais sentidos por quem tem a doença.

Um dos critérios para diagnóstico é a dor a palpação em pelo 11 dos 18 pontos sensíveis ilustrados abaixo.


Leia mais:
http://www.mdsaude.com/2008/12/fibromialgia.html#ixzz19WsBo4Xq

tratamentos

O tratamento idealmente é feito com uma equipe multidisciplinar, com um reumatologista, um fisioterapeuta e um psicólogo ou psiquiatra. Entender o que é a doença, acabando com pensamentos negativos do tipo, vou morrer, tenho câncer, ou isso é uma infecção sem cura, ajuda muito a combater os sintomas.

Porém, não existe cura fácil ou rápida para fibromialgia. Fuja de tratamentos que prometam milagres.

Exercícios físicos aeróbicos e musculação melhoram a qualidade de vida e diminuem a intensidade das dores.
Também é importante evitar álcool, cigarros e cafeína.

A longo prazo, a imensa maioria dos pacientes com fibromialgia melhora dos seus sintomas e consegue manter uma vida ativa e com qualidade. Comentários do tipo " isso é coisa da sua cabeça" ou "pare de frescura que não há nada de errado consigo", são inverdades que só atrapalham o tratamento.

Inúmeras drogas podem ser usadas como analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos como fluoxetina (leia:
ANTIDEPRESSIVOS: Escitalopram, Citalopram, Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina), ciclobenzaprina e antiepiléticos. Drogas que ajudam a dormir também são importantes, já que uma das teorias atuais é de que problemas relacionados ao sono podem colaborar com o aparecimento da fibromialgia.

No ano de 2009, duas novas drogas foram aprovadas com bons resultados para o tratamento da fibromialgia: Milnacipran (Savella®) e Oxibato de sódio (Xyrem®).

Leia mais:
http://www.mdsaude.com/2008/12/fibromialgia.html#ixzz19WrK489d

tratamento e medicamentos

Os antiinflamatórios bloqueiam a ação de prostaglandinas, que são substâncias que veiculam a dor e a inflamação.

Na fibromialgia os antiinflamatórios não são muito eficazes, porém auxiliam no controle da dor quando em associação com outros medicamentos. Atuam também em sintomas associados à fibromialgia como a tensão pré-menstrual, cefaléia e dor articular.

Recomenda-se que os antiinflamatórios sejam usados na fibromialgia na abordagem de queixas dolorosas mais proeminentes. Quando são prescritos de forma contínua, o paciente deverá fazer controle das células sangüíneas, função hepática e renal periodicamente. Atualmente existem apresentações em gel ou emplastros que podem ser aplicados sobre a pele, no local da dor.

Os antiinflamatórios apresentam efeitos colaterais possíveis, em especial quando são usados de forma contínua. Dentre esses destacam-se os efeitos gastrointestinais, a retenção hídrica, toxicidade hepática e renal, sem falar nos fenômenos alérgicos cutâneos e no risco de desencadear crise de asma.